A Escola

Bem-vindos:

Um dos principais objetivos reservados à educação é a capacitação do aluno para o domínio do seu próprio desenvolvimento, fornecendo-lhe os instrumentos que lhe permitam compreender a si mesmo, aos outros e ao mundo que o cerca. Nessa dimensão, a Educação Infantil tem como função ampliar as potencialidades da criança permitindo-lhe relacionar-se com o mundo, conhecer-se, conviver socialmente, conquistando a sua autonomia. 

O ensino fundamental será composto de nove anos, presencial, organizado por anos, com jornada mínima de quatro horas diárias de trabalho efetivo e compreenderá anualmente pelo menos duzentos dias letivos e oitocentas  horas. Adota os mesmos princípios metodológicos, respeitando o desenvolvimento infantil ao considerar os conteúdos adequados a cada faixa etária. O aluno é o construtor de seu conhecimento, e esse processo de construção ocorre a partir das intera­ções entre: aluno/aluno, aluno/professor e aluno/material didático. Por acreditarmos no papel das in­terações, em grande parte das aulas há propostas de trabalho em grupo. A troca de diferentes pontos de vista favorecerá o processo de construção, que não é espontaneísta. Nele, o ensino é planejado, com objetivos claros e estratégias bem pensadas. Daí a importância do professor, nos vários momentos do seu trabalho: ao preparar as atividades, ao conduzir o trabalho em sala de aula de modo a propiciar a negociação de significados com os alunos, ao intervir adequadamente nas discussões e atividades por eles desenvolvidas. O professor é o mediador de todo o processo. É quem favorece condições de aprendizagem, acompanha o desenrolar das atividades em sala de aula, faz as intervenções necessárias, formula questões interessantes e desafia­doras que provoquem conflitos e buscas de soluções pelos alunos; propicia as interações e avalia o pro­cesso, revendo e retomando o que se fizer necessário.

A aquisição do conceito requer tempo de currículo e tempo do próprio aluno. O primeiro refere-se ao fato de que um trabalho de qualidade exige tempo para a criança pensar, discutir com os colegas do grupo e participar das "sínteses" feitas pelo professor. O segundo significa que trabalhar um conceito, em apenas um momento da escolarização, não garante a sua aquisição pelo aluno. Desta forma, um mes­mo conceito será retomado em vários momentos, com enfoques diversos dentro da mesma série e em séries diferentes. Assim, garante-se não só a aquisição do conceito pelo aluno, mas também a ampliação dos significados desse conceito. O material didático tem função mediadora na busca de significados, que não estão presentes no material em si, mas nas relações que se estabelecem a partir dele. Desta forma, concreto não é sinônimo de mani­pulável, mas daquilo que é significativo para a criança: pode ser uma história, uma música, uma poesia, um fato, um gráfico, uma tabela ou algo pelo qual a criança se mostre interessada.

O ensino médio será composto de três anos, presencial, organizado por séries, com jornada mínima de quatro horas diárias de trabalho efetivo e compreenderá anualmente pelo menos duzentos dias letivos e oitocentas horas. As tendências internacionais, tanto em realidades mais próximas da nossa como nas mais distantes, acentuam a importância da formação geral na educação básica, não só para a continuidade da vida acadêmica como, também, para uma atuação autônoma do sujeito na vida social, com destaque à sua inserção no mercado de trabalho, que se torna mais e mais  competitivo. Esta formação deve ser compreendida como uma sólida aquisição dos conteúdos tradicionais das ciências e das artes associada ao desenvolvimento de estruturas capazes de operacionalizá-los no enfrentamento de problemas apresentados pela realidade social, cada vez mais complexa, e numa dinâmica de tempo progressivamente acelerada.

Esta rapidez com que as mudanças sociais se processam e alteram nossa vida cotidiana impõe um padrão mais elevado para a escolaridade básica, e o projeto pedagógico da escola deve objetivar o desenvolvimento de competências com as quais os alunos possam assimilar informações e utilizá-las em contextos adequados, interpretando códigos e linguagens e servindo-se dos conhecimentos adquiridos para a tomada de decisões autônomas e socialmente relevantes.

Estas premissas já estão delineadas na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB, que incentiva outras profundas transformações no ensino médio: desvincula-o do vestibular, flexibilizando os mecanismos de acesso ao ensino superior, e, principalmente, delineia o “perfil de saída” (art. 36, § 1º), estipulando que, ao final do ensino médio, o educando demonstre:

“I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.”

              Todas as situações de avaliação estruturam-se de modo a verificar se o aluno é capaz de ler e interpretar textos de linguagem verbal, visual (fotos, mapas, pinturas, gráficos, entre outros) e enunciados, de acordo com os seguintes pontos: